Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1994. Desde 1999 é docente do mestrado integrado e do curso de doutoramento. É também membro do Conselho Científico. Como investigador do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP, tem desenvolvido uma actividade regular de investigação e publicação no âmbito de projectos com a Fundação Calouste Gulbenkian, com a Fundação Ciência e Tecnologia, com a CCDR-N, CCDR-C, com a Xunta da Galiza, com a Escola Técnica Superior de Arquitectura da Coruña, com a Erasmus Iniversity of Rotterdam-EURICUR, com o Club Ville Aménagement – Paris; com o CCCB, Barcelona, com a Universidade Tècnica de Barcelona-Arquitectura, com a Universidade de Granada – Planeamento e Urbanismo, com as Universidade Federal de S. Paulo e do Rio de Janeiro-Brasil, com as Universidades do Minho e Coimbra, com os municípios de Guimarães e Porto, com a Ordem dos Arquitectos, com a Fundação de Serralves e a Fundação da Juventude, entre outros. No CEAU-FAUP a sua actividade centra-se na Geografia Humana, Paisagem, Urbanismo e Políticas Urbanas, quer em termos de investigação, quer em termos de assessoria externa e formação.
Nasceu em Valência em 1969. É licenciada em Belas Artes pela Universidade Politécnica de Valência. Ganhou a bolsa IMPIVA (Instituto de Pequenas e Médias Empresas Valencianas) para efetuar um Mestrado em Design Industrial na Central Saint Martins School of Arts and Design, em Londres, de 1992 a 1994.
Ana Mir colaborou com o arquiteto Óscar Tusquets entre 1996-98. Lecionou e orientou workshops na Elisava – Faculdade de Design e Engenharia em Barcelona e no Instituto Europeu de Design IED e na UDK em Berlim.
Assessora de Design da Direção da Cooperativa de Arquitectos “Jordi Capell”.
Residência na Fábrica
AT/DE
Design de produto / reciclagem e reutilização
J Gomes
ASTRA Museum’s General Manager since 2014, Ciprian Ștefan radically transformed the largest open-air museum in Europe and consolidated a team that set new standards in Romanian museology. He is also very active and involved in safeguarding the cultural landscape in the rural areas, supporting local communities in the attempt to preserve and promote built and intangible cultural heritage and local craftsmanship, the principles of sustainable development with a deep respect of traditions.
One of ASTRA Museum’s latest EEA Grants projects, Restoration, and revitalization of the historical monument House of Arts – Center for Activities and Regional Resources, developed and implemented a professional training program, with innovative methods of helping craftspeople adapt to the current market needs. The focus was on initiating a process for the formal recognition of the status of traditional craftsmen through the accreditation of the ASTRA Museum as a Center for evaluating and certifying professional competences obtained through non-formal means, and also providing training programs on entrepreneurship.
Joana Mouta (n. 1980, Lisboa) é a Diretora de Marca da empresa de design finlandesa Artek, fundada em 1935 pelos arquitetos Aino e Alvar Aalto, juntamente com dois empresários com ideias semelhantes. Com mais de uma década de experiência em design e fabrico de mobiliário e mais dez anos nas indústrias da moda e criativa, é especialista em comercialização, branding e comunicação de design. Joana tem um MBA em Gestão da Inovação pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia e tem contribuído para inúmeros projectos multidisciplinares destinados a ajudar as empresas a produzir de forma responsável e ética, ao mesmo tempo que capacita os cidadãos para fazerem escolhas informadas sobre o consumo.
Henna Burney é uma designer de produto especializada em investigação de materiais. Desde 2017, tem sido uma colaboradora chave no Atelier Luma, um projeto da LUMA Arles, onde tem liderado uma investigação pioneira sobre o sal como material de construção sustentável. O seu trabalho culminou no desenvolvimento de The Wall of Salt, um sistema de revestimento cristalizado criado em parceria com o designer Karlijn Sibbel. Este material inovador faz parte do edifício da Fundação LUMA, projetado por Frank Gehry.
A experiência de Henna estende-se a uma vasta gama de projectos orientados para os materiais. Nomeadamente, contribuiu para o Gwangju Folly 2024, colaborando com a BC Architects and Materials, o Assemble Studio e o Atelier Luma. Foi também convidada como designer residente em Salinen Áustria para o projeto Bioregional Assembly, uma iniciativa fundamental para a Capital Europeia da Cultura de Salzkammergut em 2024.
Atualmente, Henna continua a desenvolver a metodologia de investigação de materiais na sua função de Research Designer no Departamento de Inovação da Notpla, no Reino Unido, e está envolvida numa série de workshops como parte do programa de professores do Assemble Studio na EPFL.
O Studio Eidola, fundado em 2020 em Zurique por Denizay Apusoglu e Jonas Kissling, opera na intersecção da pesquisa de materiais e do design, envolvendo-se com subprodutos industriais para reconsiderar os sistemas de produção e descarte. Centrado nos resíduos minerais, o estúdio colabora com as indústrias locais para traçar histórias de materiais e reformular o seu potencial. Através de objectos, intervenções espaciais e materiais de construção alternativos, o seu trabalho questiona modelos lineares de utilização e extração, propondo novas narrativas materiais que enfatizam a reutilização e os ciclos de vida na evolução da matéria.
Nasceu em Barcelona em 1969. Estudou Design Industrial na Escola Elisava em Barcelona e posteriormente concluiu um mestrado em Design Industrial na Central Saint Martins School of Arts and Design em Londres, de 1992 a 1994.
Desde 1995, Emili Padrós mantém uma relação de ensino com a Elisava. Faculdade de Design e Engenharia de Barcelona e com o Instituto Europeu de Design IED e a Universidade Javierana de Bogotá.
Secretário da Direção da FAD de 2002 a 2005, de onde promoveu o “Ano do Design Barcelona 2003”.
Fernando Rei, nascido em 1973 em Aboim da Nóbrega, é tecelão, formador e animador sociocultural. Desde cedo, desenvolveu uma forte ligação às expressões culturais tradicionais, encontrando na tecelagem uma forma de preservar e reinventar saberes ancestrais. Após licenciar-se em Educação pela Universidade do Minho e concluir um Mestrado em Estudos da Criança, Fernando fundou a marca TEARTE, dedicando-se à produção e investigação de tecidos artesanais e cruzando técnicas tradicionais com abordagens contemporâneas. O seu trabalho distingue-se pela recriação de padrões históricos e folclóricos, pela inovação no uso de fibras naturais e pelo diálogo entre artesanato e moda. A sua mestria no tear levou-o a colaborar com marcas de renome internacional, como Christian Louboutin, para quem desenvolveu tecidos exclusivos usados em peças de luxo, bem como com projetos portugueses como Josefinas Portugal e Ownever.
No seu percurso pela tecelagem, já recebeu reconhecimento em concursos de artesanato, destacando-se a participação em várias edições da FIA (Feira Internacional de Artesanato) onde já recebeu o 1.º Prémio de Artesanato Tradicional e menções honrosas. A nível de moda tem recebido sucessivos prémios no Concurso Internacional de Criadores de Moda de Vila Verde. Paralelamente, tem sido um dinamizador da formação na área têxtil, promovendo oficinas e partilhas de conhecimento que visam revitalizar a tecelagem manual.
Através da TEARTE, Fernando mantém viva uma arte que atravessa gerações, transformando o tear num espaço de memória, experimentação e inovação.
Guida Fonseca Nasceu em 1955 Artista têxtil, cria e executa as sua peças. Frequentou o Curso Geral de Artes da Escola António Arroio. Frequentou o atelier da Mestra Gisella Santi. Fez parte do Grupo 345, Associação de Tapeçaria Portuguesa Contemporânea, fundado por Gisella Santi Expõe regularmente, em Portugal e no estrangeiro. Colaborou na organização dos II, III e IV Simpósios Internacionais de Tapeçaria Contemporânea, realizados pela Câmara Municipal de Loures. Em 2016 foi convidada a representar Portugal na 15th International Triennial of Tapestry, Lodz, Polónia. Em 2024/2025 participa na exposição no Mezanino do CAM, integrada na exposição “da desigualdade constante dos dias de Leonor”, da artista Leonor Antunes. É formadora nas disciplinas de Tapeçaria, Tecelagem, Debuxo e Tinturaria. Como formadora, colabora regularmente com o Cearte, Saber Fazer, Fundação Oriente e Córtex Frontal. Em parceria com Fernando Araújo Pereira, desenvolve um trabalho de pesquisa, interpretação e salvaguarda da tecelagem tradicional Portuguesa, Realizou um trabalho de pesquisa sobre a tinturaria no Arquipélago dos Açores, que se concretizou na exposição “Cores da Terra: A Tinturaria nas Ilhas”, em 2019 no Museu Francisco Lacerda em S. Jorge, e respetiva publicação de catálogo, em co-autoria com Catarina Dias da Rosa. Em 2020/2021produziu conteúdos e executou peças para o Museu da Moda e dos Têxteis, Vila Nova de Gaia. Em co-autoria com Alexandra Marques e Mizette Nielsen, produziu o livro “Mantas Alentejanas – Perpetuar o Saber Fazer”, Gradiva Publicações, 2023. Colabora regularmente com a escultora Leonor Antunes. Participou em diversas conferências e publicações.
Prémios: Prémio Quadrante 1995 Prémio Quadrante 1996 Prémio Quadrante 1997 Prémio de Aquisição, I Encontro de Tapeçaria Contemporânea, Loures, 2000
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Ioana Man é designer e investigadora em biodesign e cadeias de valor da bioeconomia. É design principal na Faber Futures, trabalhando em I&D de produtos, materiais e infraestruturas para colmatar a lacuna entre os avanços científicos e as aplicações equitativas no mundo real. É Unit Master na Architectural Association.
Jingyi Lu é sócia do PINWU Design Studio e a diretora de investigação da Róng Design Library. É licenciada em Design de Moda pelo Politécnico de Milão, em Itália, e vive e trabalha entre a Itália e a China há muitos anos. A sua experiência abrange o design de moda, o design têxtil, a investigação de tendências, a estratégia de marca e a facilitação do design. Desde 2017, tem liderado a investigação de materiais na Róng Design Library, transformando materiais tradicionais em aplicações inovadoras em diversos domínios do design.
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Residência na Fábrica
PT
Design de produto / tinturaria
A Tranformadora
Joelson Leal é um bolseiro Chevening e designer de produtos digitais de Cabo Verde que está atualmente inscrito na Goldsmiths, Universidade de Londres, para obter um mestrado em engenharia de experiência do utilizador. É o UI/UX Designer do Kriolish.com, um website que preserva e promove o crioulo cabo-verdiano através de tecnologia de tradução e linguagem comunitária. Joelson é fundamental para a Kriolish na criação de experiências de design de fácil utilização e de inspiração cultural que facilitam a preservação tecnológica da língua. O seu trabalho liga o design, a identidade e a inclusão digital, com uma base sólida no design da interface do utilizador e uma ênfase crescente na investigação UX.
O Studio Eidola, fundado em 2020 em Zurique por Denizay Apusoglu e Jonas Kissling, opera na intersecção da pesquisa de materiais e do design, envolvendo-se com subprodutos industriais para reconsiderar os sistemas de produção e descarte. Centrado nos resíduos minerais, o estúdio colabora com as indústrias locais para traçar histórias de materiais e reformular o seu potencial. Através de objectos, intervenções espaciais e materiais de construção alternativos, o seu trabalho questiona modelos lineares de utilização e extração, propondo novas narrativas materiais que enfatizam a reutilização e os ciclos de vida na evolução da matéria.
Residência na Fábrica
DE
Design têxtil
Burel Factory
Planting Solidarity é uma associação internacional que promove a visibilidade de projectos de solidariedade alimentar e territorial. Somos a Angela, a Tina, o Daniel e a Luma. Os nossos conhecimentos combinados são em arquitetura paisagística, desenvolvimento de habitação, design espacial e de materiais e sistemas alimentares.
ECHOES OF THE EARTH é um projeto imersivo e interdisciplinar que explora a interação entre som, natureza e ambientes urbanos, facilitado pela associação Planting Solidarity e colaboradores. A proposta aborda o desafio de reconetar os seres humanos e os sistemas sócio-ecológicos a que pertencem. Baseia-se na noção arquitetónica de Paisagem Sonora (“um ambiente acústico tal como é percebido pelos seres humanos”) e de Bioregião (“um território onde os habitantes e a natureza coexistem e co-criam”) para explorar a forma como o som e outras experiências sensoriais podem ajudar a restaurar as interações entre a natureza e o homem. Através de abordagens distintas, Ecos da Terra propõe uma plataforma para utilizações inovadoras de diferentes recursos (im)materiais para moldar as dinâmicas “invisíveis”, reverberando o território. O conceito apresenta abordagens únicas aos temas da terra, dos seres humanos e da natureza, seguindo o conhecimento de uma equipa multidisciplinar sediada em Zurique, Porto e Basileia.
szabadonbalaton (“free Balaton”) is a research-based ecological cultural initiative and cross-sectoral collaboration of artists and scientists hosted by PAD Foundation, with the aim to draw attention to the ecological needs and risks of Central European largest lake, Lake Balaton in Hungary. szabadonbalaton’s working formats have a multidisciplinary approach, focusing not only on individual problems but also on the interrelations of various climate and ecological challenges caused by human interventions. szabadonbalaton conceptualised and co-produced the ecological cultural program series BALATORIUM for the European Capital of Culture Veszprém-Balaton 2023, involving numerous institutions, artists, scientists and experts, attracting thousands of visitors throughout 2022-2023.
GUBAHÁMORI is an architectural and urban design studio. Their work focuses on the relationship between natural and non-natural habitats. In most cases, they seek the collaboration of professionals from the natural and social sciences and the fine arts.
The studio develops comprehensive strategies to promote climate resilience in the built environment, employing a multiscalar approach from territorial to human scale objects. Their toolkit includes flexible programming, cost-effective, and passive architectural solutions with minimal technological interventions. In 2021, they were invited to the Polish Pavilion at the 17th Venice Architecture Biennale (The Sacred Species). In 2022, their Kútház adaptive reuse project was nominated for the international Piranesi Prize. In 2023, they participated in the BALATORIUM program series, focusing on the futurescapes of beach and waterfront reconstructions
MARCELO ROSENBAUM é professor Honoris Causa de Arquitetura pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e lidera o escritório Rosenbaum há 37 anos, em São Paulo, Brasil.
Recebeu o RIBA International Prize 2018 pelas Moradas Infantis de Canuanã, reconhecido como o melhor edifício do mundo e desenvolveu o projeto de arquitetura das lojas e pop-ups stores da Farm em quatro países (Inglaterra, França, Estados Unidos e Brasil). Além disso, realizou projetos de longo prazo com o povo Kayapó (Pará), Tremembé (Ceará), Conselho Indígena de Roraima, Aldeia Sagrada Yawanawá (Acre) e mulheres quilombolas do Jalapão (Tocantins). Utiliza a arquitetura e o design como ferramenta de transformação social no contexto de crise climática, tendo como objetivo projetos economicamente-ecologicamente sustentáveis que promovam o desenvolvimento local com justiça social, floresta em pé e permanência dos povos em seu território.
Em 2015, fundou o Instituto A Gente Transforma (IAGT), realizando trabalhos de longo prazo pelos biomas brasileiros. Em 2023, ganhou o Prêmio IAB com a Casa da Carnaúba, voltado as mulheres artesãs de Várzea Queimada, uma comunidade no sertão do Piauí.
Marcelo também é designer, curador, comunicador e palestrante. Seu trabalho, reconhecido por mais de 20 prêmios, foi destaque em um episódio da série Designers do Brasil (Canal Curta, 2023) e da Monolito (2024), importante publicação monográfica de arquitetura. Também foi curador da primeira Feira de Arte dos Povos Indígenas, que reuniu mais de 60 etnias no Museu Nacional de Brasília, durante o Festival Brasil É Terra Indígena, organizado pela Mídia Indígena e o Ministério dos Povos Indígenas.
Residência na Fábrica
RU/DE
Design têxtil e de moda / acabamentos
A Transformadora
Residência na Fábrica
BR/PT
Design de vestuário
Burel Factory
Rita Jerónimo é licenciada em Antropologia Social, mestre em Antropologia na especialidade em Patrimónios e Identidades. Concluiu a parte letiva do Doutoramento em Antropologia: Políticas e Imagens da Cultura e Museologia.
Integrou a área do Património Cultural da Câmara Municipal de Odivelas. Esteve destacada na Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Participou e coordenou em diversos projetos nas áreas do património e museologia.
Integrou o gabinete da Ministra da Cultura como Técnica Especialista na área dos Museus e Património Cultural.
Entre dezembro de 2020 e dezembro de 2023, foi Subdiretora Geral da Direção Geral do Património Cultural para a área dos Museus, Palácios e Monumentos.
Tem participado, enquanto docente, em inúmeras sessões/cursos sobre património cultural Imaterial. É autora de artigos científicos nas áreas da antropologia e património cultural imaterial.
É atualmente coordenadora da equipa do Programa Nacional Saber Fazer Portugal, implementado pela Direção Geral das Artes para a promoção das artes e ofícios tradicionais.
Rosa Pomar is a Portuguese researcher-artisan-designer with a background in Medieval History. Raised between Lisbon and the countryside, she has been in close contact with both artisans and artists since childhood.
For over fifteen years Rosa has devoted herself to Portuguese wool. Her work in textiles started as a personal calling to research, document and share Portugal’s wool-related heritage (through media such Lã em Tempo Real [ https://vimeo.com/laemtemporeal ], her blog [ https://aervilhacorderosa.com/category/historia-textil/ ], and publications like her book on Portuguese Knitting [ https://retrosaria.rosapomar.com/pt/products/portuguese-knitting ]) and evolved into a multifaceted project focused on designing and developing traceable sheep-to-skein yarn and other products from Portuguese native sheep breeds and bringing awareness to the imminent extinction of many of these unique animals and the cultures (both material and intangible) that depend on their existence.
In Portugal, as in other countries, a shocking quantity of wool never makes its way into the textile or other industries, being discarded as waste. Once a precious source of income, most native wools are presently considered not soft enough to be made into textiles or not worth the cost of being collected from small, isolated farms. Rosa’s yarns and designs convey the message that #softnessisoverrated and value qualities such as durability, traceability and an ecological footprint that is as small as possible, as they are entirely sourced and manufactured locally. Their success proves it is possible to create high quality products from native / not so soft wools and has inspired sister projects in other European countries.
social media handles:
IG: http://www.instagram.com/rosapomar/ and http://www.instagram.com/retrosariarosapomar/
Moritz é arquiteto de formação e fundador do Office MMK, que trabalha na intersecção da arquitetura, ecologia e urbanismo. Os seus projectos envolvem estratégias bioclimáticas, adaptação climática e expansão do papel da disciplina na abordagem dos desafios sociais e ambientais. Através de abordagens experimentais à habitação, à regeneração da paisagem e à construção de comunidades, os seus projectos procuram propor novos modelos para viver e fazer cidades. Foi Professor Convidado e Diretor da Cátedra de Urbanismo Sustentável na TU Berlin. Desde 2022, é Studio Leader na Design Academy Eindhoven, colaborando com Lukas Wegwerth na criação do Studio Silva Systems, que explora os ecossistemas florestais como base para o design. O trabalho de Moritz foi reconhecido em concursos internacionais de design urbano e foi exposto no Design Museum Gent, MAK – Museum of Applied Arts Vienna, Unfinished Metropolis Berlin e Alcova Milano. Foi também galardoado com o Prémio Alemão de Design. Estudou arquitetura na Bartlett School of Architecture, University College London, e no Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha.
TIAGO FRÓIS (1978) desenvolve a sua actividade entre a Fotografia e as Artes Plásticas. É licenciado em Artes Plásticas e Escultura pela FBAUL, foi assistente do fotógrafo José Manuel Rodrigues e frequentou várias oficinas de fotografia. Os seus principais domínios de trabalho e investigação encontram-se no campo da Fotografia, Escultura e nas intervenções no lugar. É actualmente Presidente da Direcção da Associação Oficinas do Convento, onde exerce funções de Direcção Artística, de Produção e Programação. Programou, enquanto Director Artístico da Associação, eventos como o festival Ananil e o festival Cidade PreOcupada, assim como ciclos de programação associados à criação artística contemporânea, à Paisagem e ao Lugar, em constante relação com o desenvolvimento social integrado da comunidade como é exemplo o projeto desenvolvido em Casa Branca de onde nasce a Estação Cooperativa. Desenvolve investigação plástica e criação de dispositivos visuais e sonoros em laboratório no Convento de S. Francisco, bem como colaborações com projectos de outros criadores e de autoria compartida.
Vivien Tauchmann is an independent designer, movement artist and educator/researcher investigating socio-political relations through embodied practices. By working at the crossroads of relational design, performative arts and somatic pedagogies her practice seeks to expose and confront aspects of human-made infrastructures and subvert processes which constitute dynamics of power and injustice. Vivien is working with grassroots initiatives and a diverse range of cultural spaces. Her works have been part of exhibitions, civil society summits and public forums, bridging social and artistic practices. She is visiting lecturer amongst others at Bauhaus University Weimar (DE) and The Royal Conservatory Antwerp (BE). Vivien was trained as a fashion designer (B.A.) and gained her MFA (2018) at the Social Design Department of Design Academy Eindhoven, NL. Currently she is based between Germany and Turkey.
Xabier Díaz de Cerio é um jornalista e escritor nascido em Espanha, conhecido pelo seu trabalho em temas relacionados com a ecologia e a sustentabilidade, e pela sua dedicação à documentação das histórias e dos desafios ambientais que a América Latina enfrenta. Vive no Peru há 26 anos e é fundador do estúdio de comunicação visual e estratégica Fábrica de Ideas. Dirigiu, entre outras publicações, Ecohéroes (2013), Yachaykusun (2014), Lecciones de la Tierra (2015), Yachay Ruwanapaq (2016) e Altitud, el renacer de los Andes (2017). O Livro dos Elementos ganhou o Prémio Nacional do Meio Ambiente 2022 Antonio Brack Egg (PNA-ABE) na categoria jornalismo. O seu último livro, Abecedario climático peruano (Alfabeto climático peruano), foi publicado pela Penguin Random House em 2024.
É arquiteta, curadora, investigadora e professora universitária, com Doutoramento pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Os seus interesses focam-se na prática contemporânea da arquitetura numa era marcada por fortes avanços tecnológicos e uma progressiva crise ecológica. É fundadora do atelier Architectural Affairs e da Galeria de Arquitectura, no Porto.
Foi docente na Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, em Guimarães e na Architectural Association, em Londres. Em 2023 foi a curadora da representação portuguesa na 18.ª Exposição Internacional de Arquitectura – La Biennale di Venezia, com o tema “Fertile Futures”. Atualmente é vice-presidente da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior onde leciona no Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura. É ainda membro integrado do centro de investigação CIAUD-UBI e bolseira de investigação do programa internacional LINA. Em 2025 será curadora da exposição “The Future is Now” para o Pavilhão de Portugal na Expo Osaka.
Frederico Duarte (Lisboa, 1979) é um crítico e curador de design. Tem uma licenciatura em design de comunicação pela FBAUL, um mestrado em crítica de design pela SVA e um doutoramento em curadoria pela Birkbeck College e Victoria & Albert Museum. É actualmente assistente auxiliar convidado na FBAUL, coordenador de comunicação do projecto Bauhaus of the Seas Sails no Interactive Technologies Institute do IST e co-fundador da revista Fazer.
Licenciada em Marketing e Publicidade e Mestre em Relações Internacionais, trabalha há mais de vinte anos na área da comunicação, definindo estratégias variadas para fidelização e captação de novos públicos. O seu percurso profissional permitiu-lhe explorar diferentes territórios, tanto no âmbito dos fundos estruturais como na área da cultura, enquanto técnica superior do Governo Regional dos Açores. Programou uma série de iniciativas, como seminários, conferências, formações, residências artísticas e exposições, que procuraram debater no espaço público questões relacionadas com o papel da cultura no desenvolvimento das pessoas, dos territórios e das comunidades. Enquanto Chefia de Divisão de Comunicação e Informática, na Direção-Geral do Património Cultural coordenou projetos que aproximavam públicos improváveis ao património cultural, como por exemplo o projeto “O Museu é Meu” com o Manicómio e a secção Diálogos na revista Umbigo. Atualmente faz parte da equipa do Programa Nacional Saber Fazer, dedicando-se à investigação, edição e comunicação.
Rita Jerónimo é licenciada em Antropologia Social, mestre em Antropologia na especialidade em Patrimónios e Identidades. Concluiu a parte letiva do Doutoramento em Antropologia: Políticas e Imagens da Cultura e Museologia.
Integrou a área do Património Cultural da Câmara Municipal de Odivelas. Esteve destacada na Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Participou e coordenou em diversos projetos nas áreas do património e museologia.
Integrou o gabinete da Ministra da Cultura como Técnica Especialista na área dos Museus e Património Cultural.
Entre dezembro de 2020 e dezembro de 2023, foi Subdiretora Geral da Direção Geral do Património Cultural para a área dos Museus, Palácios e Monumentos.
Tem participado, enquanto docente, em inúmeras sessões/cursos sobre património cultural Imaterial. É autora de artigos científicos nas áreas da antropologia e património cultural imaterial.
É atualmente coordenadora da equipa do Programa Nacional Saber Fazer Portugal, implementado pela Direção Geral das Artes para a promoção das artes e ofícios tradicionais.
Rita Salvado é Diretora do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. É Professora Auxiliar do Departamento de Têxteis e coordenadora do Doutoramento em Design de Moda. Obteve o Doutoramento em Engenharia Têxtil em 2002, com o selo de “Doutoramento Europeu”. Em 2003, foi galardoada com o “The Fiber Society Student Award for the Best research paper”. Em 2013 foi galardoada com o “The UBI Pedagogic Award 2013”, pelo trabalho desenvolvido enquanto diretora de curso da Licenciatura em Design Têxtil/Moda (2006-2012). Em 2019 foi galardoada pela Messe Frankfurt Exhibition Gmbh com o “Techtextil Innovation Award” relativo à coautoria de uma nova aplicação para a indústria têxtil. As suas atividades de investigação e ensino centram-se na sinergia entre a Engenharia Têxtil, o Design e o Património, sobretudo potenciada pela valorização cultural e pela tecnologia “wearable”.
Principais áreas de investigação:
• Design Têxtil e de Moda.
• Património da Lã.
• Têxteis interactivos: têxteis condutores, e-têxteis, antenas têxteis.
Lala de Dios, 1949.
Galega nascida na Corunha, vive em Madrid desde os seus tempos de universidade. É historiadora de arte de formação e tecelã profissional após um encontro ocasional com os têxteis no final dos anos setenta, que a levou a fundar o Indigo Estudio Textil. É professora, escritora, curadora e gestora cultural, com experiência em curadoria de exposições e organização de encontros sobre arte têxtil, design e artesanato, temas sobre os quais proferiu numerosas conferências e masterclasses, bem como palestra sobre associativismo e políticas públicas para o artesanato, algumas das quais no âmbito do seu cargo de Diretora de Projectos da Fundesarte (2005-2008). Trabalhou com colectivos de artesãos em numerosos projectos, tanto em Espanha como na América Latina, no Magrebe e na África subsaariana, e tem uma longa trajetória no associativismo. Sempre muito interessada no binómio artesanato/novas tecnologias, recentemente os seus interesses centram-se na história do elemento têxtil na arte, na construção de uma nova relação com a natureza e na colaboração entre disciplinas criativas e científicas.
Sara Velez é Professora Auxiliar de Design na Faculdade de Artes Letras da Universidade da Beira Interior onde preside ao Departamento de Artes e é também investigadora na iA* – Investigação em Artes. Integrou os Conselhos Estratégico e de Curadores da Covilhã, Cidade Criativa da UNESCO na área do Design para 2021-2025. O seus interesses académicos estão presentes na sua tese de doutoramento, obtido na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, sobre os contributos de Vilém Flusser para uma teoria do Design de Comunicação numa sociedade mediada pelas tecnologias de informação, tema que tem discutido em diversas conferências e sobre o qual tem publicado. Além destes temas, a sua investigação passa ainda pela mediação dos objetos de Design de Comunicação, bem como a dimensão política do Design e os seus dilemas de que é exemplo o capítulo Freedom and Communication Design: An Ethical Approach no livro Ethics in Design and Communication, Critical Perspectives (Bloomsbury, 2020).
Vera Sacchetti (Lisboa, 1983) é crítica e curadora de design, com base em Basileia, Suíça. Desempenha diversas funções como curadora, investigadora e editora, mais recentemente como co-fundadora da Fazer, uma nova revista portuguesa de design; co-iniciadora da plataforma Design & Democracy (2020–), que mapeia as intersecções entre o design e sistemas e práticas democráticas; e coordenadora do programa da iniciativa de pesquisa multidisciplinar sobre futuros sustentáveis Driving the Human (2020-2023). Sacchetti ensina na Design Academy Eindhoven, e desde 2020 integra a Comissão Federal de Design da Confederação Suíça.
